Querido
Kurt,
Nesses tempos de pós-modernidade, onde tudo que é sólido
desmancha no ar, procuramos navegar racionais e absolutos até que
a primeira tempestade vem e afunda nossas certezas e convicções.
Sobra-nos sua poesia, oferecendo um novo referencial: a emoção,
a liberdade e a beleza dos pequenos atos do cotidiano. Assim, reconstruímos
nossos caminhos, aproveitando a dor e a delícia de nossas individualidades,
solitários em nossas escolhas e solidários em nossas aventuras.
Wolney
Vianna Malafaia
Prof. de história
Kurt:
Consegue com a proeza de ser irreverente, crítico e lírico a um só tempo.
Como em "Velas acesas" cada palavra uma chama,uma explosão de dinamite
poético.
Cícero
Nascimento
Livreiro
A
simplicidade no dizer associada a uma profundidade de sentimentos imprime
aos textos de Truck um modo inesgotável de fazer sentidos.
Espaços do cotidiano, imagens da infância e um olhar constante para a
natureza marcam a sua escrita. Assim, seus poemas, em alguns momentos
deixam pistas que impulsionam o leitor ao encontro do silêncio que ultrapassa
as palavras.
Contudo, essa simplicidade nada tem de frágil, mas sugere em sua obra
uma linguagem cheia de memórias que merecem ser divididas.
Cláudia
Martins
Pós-graduada em literatura brasileira
Discretamente,
como quem não quer nada,
corta o kurt o ar da cidade.
Pássaro samurai,
extraindo fatias da realidade.
O gentil mestre cuca estende a mão
oferecendo a fina iguaria:
filés de asa de borboleta.
Rodrigo
Saad (Cabelo)
Músico e artista plástico
A
poesia de Kurt helmut é "uma faca que esquarteja um coração e divide o
poema em dois gumes".
(Fragmento do poema FACA publicado na Revista Literária Sociedade dos
Poetas Novos nº5 - junho de 2001)
Kurt Helmut é um poeta que lembra Fernando Pessoa não por fazer uso de
um heterônimo, mas sim de um pseudônimo. Ao contrário do poeta português
que criou poetas imaginários com características e obras distintas das
suas; Kurt helmut utiliza um pseudônimo, que é a atribuição de um nome
falso, a ser usado em lugar do nome verdadeiro. Assim nasce Truck Tumleh.
Truck Tumleh terá algo a ver com a poesia de Ricardo Reis, Álvaro de Campos
ou Alberto caeiro? Ou quem sabe Fernando Pessoa "ele-mesmo"? Talvez sim,
talvez não.
Luiz
Otávio Oliani
(Graduado em Letras pela UFRJ. É poeta, revisor e colunista
da Revista Literária Sociedade dos Poetas Novos/RJ)
contatos: looliani@hotmail.com
e looliani@uol.com.br
Kurt
pediu para que eu falasse de sua poesia. Em poucas linhas, podemos dizer
que é um romântico do asfalto. Expliquemos. Suas performances no CEP 20000,
seu modo de chegar aos recitais, dá a entender que vai soltar o verbo
ácido dos poetas urbanos. Quando começa a declamar, fala de beija-flores,
do ciúme de uma flor, de meninos correndo descalços...
Mas isso não tira do autor a relação intrínseca com o cotidiano e o recado,
severo aos seus contemporâneos, quando, também com delicadeza, em outros
versos, expõe as mazelas do cotidiano.
Um forte abraço
Elaine
Pauvolid
Poeta e ensaísta
Conheço
o Kurt desde que comecei a ler poesia de verdade, tive a opção de compartilhar
muita coisa boa com ele, essas coisas me fazem ver o mundo e minha profissão
de uma forma totalmente diferente. Você está cada vez melhor Kurt!
ABDULLAH
Cantor e compositor
Mande
o seu recado para o Kurt Helmut
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